30 agosto 2010

De motorista individual a passageiro coletivo





Desta vez, resolvemos abordar em uma área um pouco além da moveleira . Hoje mesmo (30/08) a Gazeta do Povo publicou uma matéria referente aos investimentos de Curitiba pertinentes ao transporte coletivo, onde foi ressaltado que os maiores gastos tem se dado na parte de vias do que em ônibus lançando o seguinte tema ``O que precisa ser feito no transporte coletivo para você trocar o carro pelo ônibus?´´
Em seguida a resposta encaminhada a Gazeta do Povo por David Farhat de Oliveira, estudante de design de produto na PucPR,responsável pela parte de criação moveleira e de interiores da Loja Mundillo:




´´Primeiramente como qualquer ser humano capitalista que necessita de recursos para sua sobrevivência, comparamos custo-benefício. Tomemos por base minha rotina semanal. O trajeto que faço para completar meus afazeres é de 10km diarios. Se convertermos esse dado a um carro que gasta 10 Km/l abastecido de etanol (maioria dos carros ''1.0'')cujo custo esta cotado a preço médio de R$1,50/L, em uma semana meus 70km implicarão em um custo de R$10,50, enquanto de transporte coletivo ao final da jornada será 3 vezes superior (considerando apenas 2 ônibus diários) com um custo de R$30,80. Baratear o processo é essencial


Foto: Elias Dias
Segundo fato importante, aqueles que necessitam apresentar-se a mais de um posto de trabalho necessitam comprar novamente a passagem quando retornam ao sistema. Não existe revalidação da passagem, e este é o fato mais danoso em relação a facilidade de um carro. Você não gasta mais combustível por entrar em sair do carro.
Mas com certeza o motivo pelo qual não se torna vantajoso andar de ônibus é a superlotação, principalmente a aqueles que carregam volumes, ou estão impecáveis para alguma reunião, você acaba ficando intimo das pessoas ao redor forçadamente, há quem goste.

Foto: Junior Santos
Como designer de produto valorizo o transporte coletivo como uma maneira sustentável de preservação ao efeito estufa e reconheço Curitiba dona de um sistema digno de elogios quando comparado a precariedade existente pelo Brasil. O sistema esta em evolução, mas acredito que para aposentar meu veiculo em dias de semana é necessário uma implementação de um sistema mais organizado em referência a passagem e sua duração, maximização das cabines internas e uma reeducação cultural dos usuários,talvez utopia pessoal, é muita falta de educação e individualismo.´´

Foto:Priscila Forone



Aproveitamos para incentivar aqueles que se sintam na necessidade de continuar discorrendo sobre o assunto




20 agosto 2010

Economia que gera emprego





Você já parou para pensar onde vão as latinhas de refrigerantes e cerveja que consome? Evidentemente que sim. A grande maioria sabe que recolher latas da rua acabou virando um meio da massa assalariada conseguir sobreviver. Em qualquer esquina se vê alguem puxando uma carreta com entulhos destinados a reciclagem.

Em principio o aluminio custa apenas 5% do valor de produção para reciclar, em outras palavras isto quer dizer que é muito mais vantajoso reciclar do que extrair novamente. O processo se dá pela fusão do componente, não tem problema de restituição do metal o que proporciona reciclagem infinita.


A nossa linha de produtos em aluminio reciclado possui uma ONG por tras cujo objetivo é incentivar a compra do aluminio apenas se as crianças das familias que recolhem estiverem na escola. Em seguida alguns dos produtos comercializados,que você encontra aqui na Mundillo apoiados neste conceito








19 agosto 2010

Iniciando um ciclo sustentavel




É fato que com a revolução industrial o êxodo rural tornou-se acentuado e era visivel a grande preocupação com a melhor qualidade de vida que se pudesse ter. Estava implantado então o capitalismo.

Cidades começaram a ser levantadas e hoje se torna notável as consequências da superpopulação no Brasil. Violência, individualismo, discriminação social, inundações. A falta de cultura, principalmente por falta de oportunidade ou até mesmo incentivo. Apoiamos o conceito de procurar uma sociedade mais sustentável. Aproveitamos este momento de apelo para sugerir uma MINIMA mudança em sua vida que poderá aos poucos reduzir riscos de inundações, presentes na maioria de grandes cidades, as Ecobags.


No estado do Rio de Janeiro por exemplo,é lei, os estabelecimentos devem incentivar seus clientes a reduzir o uso de sacolas oferecendo beneficios em descontos ou produtos. O descumprimento gera multa.
Com uma ampla gama de materiais a se desenvolver, essas sacolas vêm aos poucos ganhando força em relação as derivadas do petróleo (que se acha em qualquer supermercado).São biodegradáveis e possibilitam fácil personalização.


Quer aderir a moda mas não quer fabricar?
Nos maiores supermercados já a venda e em breve na Mundillo.

*Fotos meramente ilustrativas

11 agosto 2010

Conceituando sustentavelmente



Hoje pela manhã fizemos uma visita ao ateliê de uma de nossas clientes, a designer de moda, Karina Garcia.
Desde a adolescência tinha costume de pintar seus tênis em busca de exclusividade.Decidida a montar seu espaço, a designer iniciou o conceito de maneira intuitiva, conforme a idéia evoluiu, percebeu que seria interessante unir o seu showroom ao ateliê de forma que pudesse instigar a curiosidade dos clientes exibindo peças exclusivas desde seu desenho de criação, até o modelo finalizado.
Organizada e principalmente sustentavelmente consciente, crê que uma boa decoração é essencial para agradar ao consumidor sem que ao mesmo tempo agrida nosso meio ambiente.
Desta forma, acabou escolhendo móveis em madeira de demolição de criação e produção exclusiva Mundillo. Afirma também que existem soluções que pode-se adotar para reduzir o gasto energético, problemático na atualidade, tal como focar suas atividades na localidade onde atua.


Na realidade da moda, a profissional procura ser sustentável na mesma proporção, ainda dentro da universidade desenvolveu um projeto de reaproveitamento de retalhos transformando-os em uma marca visual. Reutiliza tecidos sem deixar com cara de ''vovózinha'' em suas proprias palavras, da mesma forma que colonial para móveis Mundillo.

É um belo exemplo sustentável de como constituir e gerir um conceito empreendedor.














































Agradecimentos a Karina Garcia pelo tempo e atenção dedicados.

09 agosto 2010

Estante sem fundo


Desta vez, gostaríamos de apresentar algo fisicamente constituído a exemplo do que fazemos na Mundillo. Muitos ao ouvir madeira de demolição recordam em sua memória a referência de algo rústico e colonial, móveis clássicos de tradição mineira. Acreditamos que é possível ser sustentável e ao mesmo tempo prover uma boa forma. Nossa estante sem fundo representa essa idéia. Ela promove leveza e sofsticação com um ar irreverente.

Pode ser usada encostada com fundo a parede ou até mesmo funcionar como divisor de ambientes, que é o caso de um de nossos clientes que nos forneceu o resultado em sua casa.



Caso queiram obter mais informações sobre ela, entrem em contato em nosso email que é mundillo@mundillo.com.br