A semana que precede a Páscoa encerra toda a plenitude do drama da Paixão de Cristo, a grande parte final do evangelho. Aqueles que participam em atividade interior, do Mistério da Paixão durante esses dias, adquirem novas forças para todo seu destino.
Os acontecimentos que se deram há mais de dois mil anos na semana santa, entre o domingo de Ramos e o da Ressurreição, foram revelações arquetípicas do destino, que a cada ano confere aos sete dias de cada semana um novo e mais elevado sentido. Estes dias sempre contiveram as cores e os sons das sete esferas planetárias, e naquela semana, entretanto, cada dia recebeu, além da diferenciação cósmica o cunho do pensamento planetário cristão.
Tradicionalmente os enfeites de páscoa são os ovos, que é a imagem arquetípica da vida, é proteína primordial, e é vida nova. E para poder nascer uma qualidade nova, é preciso forçar-nos a deixar morrer certas coisas. Essa imagem de ressurreição nos acompanhará. Muitas vezes temos de passar pelo caminho da Paixão, mas depois sempre vem a Aleluia e o renascimento da Páscoa.
Na Europa esse renascimento é acompanhado pela primavera, aqui no Brasil, terá de ser o renascimento interno, o outono, a força da compaixão, do amor.
Outra imagem da Páscoa é o coelho; símbolo da fertilidade, da primavera e da compaixão de Buda. A metamorfose de casulo em borboleta também é uma maneira de trazer a imagem de transformação da morte em vida. Essas são as forças presentes na Páscoa e vivenciadas pelas crianças.
A Mundillo deseja a todos que não só durante a Páscoa, mas sempre, esteja presente o sentimento de família, amor e paz reinando.
Feliz Páscoa a todos!
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